Carlos Vila Nova: “Há rotura de quase tudo as prateleiras estão vazias”

São Tomé,15out2021 (Jornal31) O presidente são-tomense Carlos Vila Nova, deu nota negativa ao sector da saúde, apos o fim da presidência aberta ao sector da saúde, por ter constatado rotura de medicamentos, carências de meios de trabalho, escassez de água e burocracia excessiva, que no seu entender cria estrangulamento no sector.
“Quem deve pagar não o faz a tempo. Quem consome depois não paga e quem deve importar não tem condições de o fazer”, afirmou Carlos Vila Nova.
“Há rotura de quase tudo as prateleiras estão vazias, depois do encontro que tive esta quarta-feira (13.10) com o sindicato dos profissionais da saúde vim confirmar o que me foi dito, disse o presidente são-tomense.
O Presidente da República visitou esta sexta-feira (15.10) fundo nacional de medicamentos, que no seu entender não consegue restabelecer o stock, devido a descoordenação dos serviços.

“Quem sofre é a população”, disse Vila Nova que atribuiu nota negativa ao sector da saúde, que o mesmo de classificou de” má e péssimo”.
Diz Vila Nova que o sistema de saúde está a falhar e prometeu exercer a sua magistratura de influência, junto ao primeiro-ministro Jorge Bom Jesus, que se encontra ausente, para encontrar uma solução para o problema.
Indicou que se torna necessário rever os procedimentos de adjudicação e os concursos públicos.

Escassez de água potável no Ayres de Menezes, falta de medicamentos, meios de diagnóstica superlotação das enfermarias, são aspectos negativos que segundo os presidentes são-tomenses devem ser revistas, para melhorar a assistência medica e medicamentosa á população consagrada na Constituição.
Eliminação do Paludismo
O presidente são-tomense, que visitou o centro nacional de endemias que coordena e gere programas de combate a diversas patologias no País mostrou se preocupado com a situação do paludismo.

“É preciso cortar a cadeia de transmissão porque, sete pessoas contaminadas constituem veículo de transmissão.”
“Devemos tomar as medidas necessárias para não termos paludismo como principal causa de morte em São Tome e Príncipe”, sublinhou.
Recordou Vila Nova que a meta de eliminação está prevista que aconteça dentro de dois anos.
Ramusel Graça