São-Tomé, pensa num centro de hemodiálise para reduzir o sofrimento dos pacientes
São Tomé,13Fev -(Jornal31) – São Tomé e Príncipe e Portugal estudam a possibilidade criar no País um Centro de Emodelaise para atender os pacientes que precisam deste cuidado. Uma situação que segundo o Ministro da Saúde, Celso Junqueira, priva muitos são-tomenses de regressam ao País.
O pedido de Celso Junqueira, Ministro da Saúde de São Tomé e Príncipe foi formulado ao Ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, João Gomes Cravinho, durante sua visita de 48 horas ao arquipélago.
Só regressam à São Tomé e Príncipe, explicou Junqueira, os doentes que conseguem “transplante do rim” e considera que “são muitos poucos”. Celso Junqueira, propôs ao João Gomes Cravinho, que ao nível da cooperação da saúde, fossem adquiridas duas cadeiras para o efeito.
O governante são-tomense, foi mais longe ao considerar que “existem doentes oncológicos que esperam muito tempo e ficamos sem resposta para poder lhes dar porque não temos esses meios e especialidade.”
Declarações proferidas por Celso Junqueira ao João Gomes Cravinho, que este sábado (11.02) ofertou ao Hospital Ayres de Menezes, um lote de consumíveis hospitalares avaliados em setenta mil euros destinados a cuidados primários de saúde e ao tratamento de doenças sexualmente transmissíveis.
Centenas de são-tomenses encontram-se em Portugal em tratamento medico ao abrigo do acordo de cooperação ao nível da saúde no quadro das evacuações medicas.
Há vários anos que São Tomé e Príncipe tenta montar uma unidade de hemodiálise, mas falta de meios e opções políticas tem adiado este projeto.
Para o Celso Junqueira a cooperação com Portugal ao nível da saúde é excelente e João Gomes Cravinho fez saber que “a cooperação portuguesa desde 2005, investiu cerca de dois milhões d euros no projeto saúde para todos” o destaque vai para introdução da telemedicina no País.
O chefe da diplomacia portuguesa referiu-se na ocasião sobre a importância deste projeto que presta assistência medica e medicamentosa e que qualifica os profissionais de saúde de São Tomé e Príncipe.
João Gomes Cravinho, recordou que o sistema nacional de saúde de São Tomé, evoluiu tendo em conta os constrangimentos ultrapassados com o desenvolvimento do programa de luta contra o paludismo a partir do qual a doença deixou de ser a primeira a primeira causa de morte e morbilidade.
No quadro da visita, de João Gomes Cravinho em São Tomé e Príncipe, o dirigente português visitou o projeto de desenvolvimento integrado de Neves que intervém na área do ensino primário e secundário assistência social (apoio aos idosos no lar de Neves) e garante uma rede apoio aos diversos idosos em diferentes comunidades do distrito.
“Construir esta realidade que em vinte anos veio do nada para hoje ser um projeto integrado que oferece outras perspectivas completamente diferentes para o futuro dessas crianças essa é uma grande satisfação “afirmou Cravinho
Por Ramusel Graça
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