PAM:”Crianças bem alimentadas estudam melhor “

São Tomé,16mar2023-(Jornal31) -O PNASE Programa Nacional de Alimentação e Nutrição Escolar, prevê aumentar para 180 dias o ano letivo uma refeição diária à todas as crianças dos 3 aos 14 anos que frequentam o ensino público. Promover o consumo de produtos locais, e o aumento da taxa das crianças nas escolas é um dos objetivos atingir.

São Tomé e Príncipe celebrou o dia africano da alimentação escolar, olhando para o número das crianças que ainda desistem da escola por não terem uma refeição quente, devido à vulnerabilidade dos seus encarregados de educação.

O programa das Nações Unidas para Alimentação (PAM) pretende que a disponibilidade de uma refeição quente nas escolas aumente o número de crianças, sobre tudo jovens raparigas que desistem do ensino utilizadas mais tarde pelos seus educandos nos trabalhos domésticos.

Desde da implementação da Cantina Escolar em São Tomé e Príncipe, o sistema nacional de ensino conheceu uma diminuição de crianças que abandonam às escolas, sobre tudo no mundo rural.

“Sempre que há alimentação nas escolas as crianças vão as escolas”, garantiu Peres, para depois prosseguir: “Nós acreditamos que a alimentação tem tido um impacto extremamente positivo.”

Segundo dados da Agência das Nações Unidas para Alimentação, a merenda escolar é distribuída cem dias durante o ano letivo. Entretanto, ela indicou que o objetivo do programa é fornecer uma refeição durante 180 dias durante o período letivo.

“As crianças quando estão alimentadas, estando nutridas sempre que elas comem, elas têm maior capacidade de se concentrar “afirmou Edna Peres

Segundo disse que quando ” as crianças não adormecem, elas não se distraem elas aprendem. Isto incentiva lhes a ir à escola todos os dias”

Crianças com idades entre os três aos quatorze anos do ensino primário e básico, beneficiam do programa Cantina Escolar.

As refeições são confeccionadas com hortaliças extraídas da horta escolar, cuja sementes são ofertadas pela ONG portuguesa Helpo, que igualmente ajuda com proteína animal (ou seja, carne de porco) às cantinas das escolas do distrito de Lobata e Cantagalo.

Este ano o PAM (Programa Alimentar Mundial) e a Embaixada do Brasil, no arquipélago de São Tomé vão oferecer hortaliça biológica as cantinas escolares.

Segundo Lígia Santos, assessora para assuntos de cooperação internacional do Ministério da Educação e Ensino Superior, o Governo são-tomense aposta na cantina escolar por entender, que o projeto tem efeito multiplicador na economia.

“Com a implementação da cantina escolares, os agricultores com problemas de escoamento dos seus produtos podem vendê-los as escolas certamente que é um ganho para os produtores locais “defendeu

Por Ramusel Graça

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