Godinho perdeu em Angola, mas não perdeu a “esperança”

São-Tomé,18Abril2023 -(Jornal31) – O judoca são-tomense Magney Godinho Dieyitondolua, que participou no pela primeira vez no Open de Judo Africano em Luanda-Angola, perdeu a primeira tentativa de qualificação para os jogos olímpicos de 2024 de Paris.

Dei o meu melhor, espero brevemente competir novamente”, disse Magney Godinho Dieyitondolua, judoca são-tomense que participou em Luanda-Angola no Open Africano de Judo entre 8 e 9 de abril, em que participaram catorze países.

Angola terminou a competição com 29 medalhas, nomeadamente cinco medalhas de ouro, cinco medalhas de prata e dezanove de bronze.

Segue-se o senegal com sete medalhas três de ouro duas de prata e duas de bronze. A Costa de Marfim completa os três primeiros com quatro medalhas incluindo duas de ouro, uma de prata e uma de bronze.

No open de Luanda, São Tomé e Príncipe não conseguiu pontuar, naquela que foi a primeira participação de um judoca são-tomense numa prova da União Africana de Judo.

A participação judoca Godinho foi financiada pelo Comité Olímpico de São Tomé e Príncipe.

O próximo campeonato de qualificação para JO (jogos Olímpicos) Paris 2024 irá decorrer no dia 17 de setembro próximo em Marrocos.

Foi de facto uma boa experiência. Sabe que foi pela primeira vez que participei numa competição internacional”, disse Godinho Dieyitondolua no aeroporto Internacional Nuno Xavier.

Magney Godinho Dieyitondolua é o único cinturão preto único em São Tomé, começou a praticar o judo aos catorze anos de idade “através das redes socias, Youtube, Instagram e face-book“.

“Na altura fui incentivado a treinar o judo por alguns amigos meus que mais tarde viajaram de lá pra cá nunca mais parei de treinar”, conta.

O judoca são-tomense competiu em Luanda-Angola na categoria menos 73 quilos, e foi derrotado por um judoca da República Democrática do Congo.

Perdi logo no primeiro round. O adversário era mais forte, tentei contornar, mas por infelicidade sofri a técnica”, indicou Godinho ressaltando de que “perdi o jogo, mas não perdi a esperança”.

Conta que durante a sua estada em Angola, estagiou com a seleção angolana de judo, que segundo Godinho é  “uma das melhores seleções africana de judo”

“Eles são rápidos e tecnicistas”, vincou Magney, judoca são-tomense, que sublinhou ter ficado, promessas de estagiar com regularidade em Angola.

“Eles viram o meu esforço e dedicação e não sabiam que eu treinava sozinho”, por isso, se disponibilizaram em ajudar naquilo que for necessário.

Por Ramusel Graça

Deixe uma resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *