Governo são-tomense defende proteção da infância

São Tomé,11mai2023- (Jornal31) -São Tomé e Príncipe tem uma taxa de cobertura bastante elevada uma das melhores do continente africano, reconheceu esta quarta-feira, a representante do escritório da Unicef, na apresentação do relatório de vacinação global.

São Tomé e Príncipe está entre os 10 países africanos com a melhor cobertura de vacinação Covid-19. O percentual de crianças de 12 a 23 meses totalmente imunizadas aumentou de 41,5 porcento em 2021 para 69 porcento em 2022, acima do nível pré covid-19 (66 porcento em 2019) e da meta anual”, informou Eva Millas, representante do escritório do Unicef em São Tomé e Príncipe, quando fazia a apresentação do relatório da situação mundial da infância em 2023.

Em 1997 São Tomé e Príncipe, aderiu o programa alargado de vacinação, que assegurou o direito das crianças e das mulheres gravidas (grupos alvo do programa) à proteção e prevenção das doenças evitáveis.

Para o primeiro-ministro são-tomense, Patrice Trovoada, a “extensão do território e a densidade populacional” permite o país atingir facilmente a cobertura vacinal.

Não obstante a este fato, Trovoada, desafiou ao sistema nacional de saúde de São Tomé e Príncipe, “a não regredirmos daquilo que é a política nacional de vacinação e voltarmos ao nível de cobertura acima de 80 por cento”.

Formação dos técnicos e motivação, são Patrice Trovoada, devem ser consideradas como prioridade para que o País possa melhorar ainda mais”, ascender para além dos 80 porcento de cobertura vacinal.

“Registro de crianças a nascença e taxa de escolaridade”, recordou primeiro-ministro são-tomense, são ganhos obtidos resultante do engajamento das autoridades na proteção da infância.

Aos representantes da Unicef e da OMS (Organização Mundial da Saúde), Patrice Trovoada, informou que São Tomé e Príncipe “a meta de digitalização, permitirá acompanhar o ciclo de vida“.

Com a digitalização da administração pública, segundo o governante, as crianças são-tomenses estarão protegidas contra todas as doenças.

A situação mundial da Infância 2023, a pesquisa concluiu que a pandemia da Covid-19 atrasou a imunização infantil em todo.

Unicef estima que 67 milhões de crianças perderam total ou parcialmente a imunização de rotina entre 2019 e 2021, 48 milhões ficaram totalmente de fora.

O relatório denuncia que as perturbações causadas pela pandemia interromperam a vacinação infantil em quase todos os lugares, fazendo com que as taxas de vacinação voltassem a não vistos desde 2008.

Por Ramusel Graça

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