OMS pede apoio internacional para travar o aumento de mortes por causa de doenças não transmissíveis em São Tomé

São Tomé, 23Jul2023(Jornal31)-Doenças não transmissíveis é atualmente em São Tomé e Príncipe, um problema grave de saúde publica assumindo a principal causa de mortalidade, alertou a Organização Mundial de Saúde.

Sara Perreira, consultora da OMS (Organização Mundial de Saúde) destacou que os parceiros de cooperação de São Tomé e Príncipe devem apoiar o sector dos cuidados primários de saúde, com finalidade de inverter o quadro atual.

Sem apontar números, a medica portuguesa classificou de grave o número de pessoas que sofrem de doenças cardiovasculares, hipertensão a diabetes, cancros em São Tomé e Príncipe.

Perreira, reportou que há necessidade de o País adotar políticas que possam inverter a situação atual no sentido de permitir a diminuição do número de mortalidade, por causa das doenças não transmissíveis que segundo diz podem ser “evitadas”.

“As doenças não transmissíveis são atualmente responsáveis por 60 porcento de todas as mortes e representam não só uma crise sanitária, mas também uma crise socio económica e de desenvolvimento “diz o estudo apresentado por sara Perreira

O documento avança por outro lado, que “30 a 55 porcento dos pobres estão a margem do sistema, sem meios para pagar pela saúde.”

Esta mesma publicação indica que “54 porcento dos agregados familiares não têm dinheiro para comprar os medicamentos de que necessitam e que 10 porcento não têm acesso aos serviços de que necessitam.

Segundo Francoise Bigirimana, representante interina da OMS em São Tomé e Príncipe, esta Agência das Nações Unidas,” comprometeu-se em criar uma plataforma de coordenação dos parceiros da saúde para promover o diálogo, entre os parceiros que trabalham no setor da saúde, a fim de maximizar as sinergias e apoiar melhor os esforços nacionais para atingir os objetivos de saúde.”

A estratégia de cooperação entre OMS e São Tomé e Príncipe 2023-2027 avaliado em 10 milhões de dólares é um compromisso da OMS em apoiar o arquipélago.

O novo plano define cinco prioridades, reforço dos cuidados primários de saúde dos distritos a fim de se alcançar a cobertura universal de saúde, reforço das capacidades exigidas pelo regulamento sanitário internacional para uma melhor prevenção, preparação e resposta às emergências.

Avança o programa que essas prioridades estão interligadas e alinhadas com o Plano Nacional de Desenvolvimento da saúde 2023-2032.

Por Ramusel Graça

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