Jornal31

São Tomé,25jul2023-(Jornal31)-Em São Tomé e Príncipe foram feitas alterações nas chefias das forças armadas. Entre os nomes que se mantém estão militares crimes de tortura que levaram à morte de quatro pessoas no quartel das forças armadas, a 25 de novembro de 2022.

O Capitão-de-mar-e-guerra, Armindo Silva, ex-vice chefe do estado-maior das forças armadas de São Tomé e Príncipe, foi nomeado comandante da Guarda Costeira. Silva faz parte dos 14 militares acusados de crimes de tortura no caso 25 de novembro.

O brigadeiro João Pedro Cravid, tem agora poder absoluta nas Forças Armadas são-tomenses. O cargo de vice foi retirado.

José Maria Menezes, o novo inspetor geral das forças armadas, deixa o comando do exército, funções pelas quais o tenente-coronel Virgílio Sousa Pontes foi investido.

José Maria, recorde-se faz parte do grupo de altas chefias do exército, acusado de crime de tortura que levaram a morte quatros civis no Quartel das Forças Armadas, no dia 25 de novembro.

O primeiro-ministro Patrice Trovoada, investiu ainda o tenente-coronel Abílio da Conceição Eusébio, como chefe da Casa Militar do Presidente da República, que foi também promovido a Coronel.

Nomeações que segundo o chefe do estado-maior das forças armadas ocorrem dentro do quadro normal do exército são-tomense.

“É um processo de normal graduações e promoções nos cargos nas forças armadas. Estamos a cumprir o que está lei rigorosamente.”

Foram igualmente promovidos seis capitães a major e três tenentes a capitão-tenente. Interpelado pelos jornalistas, se as nomeações dos oficiais implicados no caso 25 novembro, não põem em causa a seriedade da instituição. João Pedro Cravid respondeu:

“Não quero comentar sobre este assunto”, frisou.

O coronel Sebastião Andresa é o representante de São Tomé e Príncipe na FOMAC, força Multinacional da África Central e o capitão de Mar e Guerra Pedro Barros, foi nomeado representante do país no Centro Regional de Segurança Marítima na África Central.

Por Ramusel Graça